A barbatana

Ontem finalmente conseguimos reunir todos os Chincheiros... eu tenho uma teoria: a concretização desta tão aguardada reunião que está relacionada com a presença de derivados do cacau… mas posso estar completamente enganada!

O mergulho na piscina serviu para aprender mais um bocadinho, desenferrujar o que já sabíamos e descobrir que alguns de nós (e o plural aqui é só mesmo uma questão de estilo narrativo) já não cabiam no fato que tinham usado há pouco mais de um mês... é um problema que os fatos têm... essa tendência para encolher ao fim de algum tempo (e nem tentem convencer-me que estou enganada!). Mas acima de tudo serviu para recuperar o espírito das aulas em que o disparate, o non-sense, os desatinos "conjugais" (perceba-se João e Rui, mas de uma forma muito máscula) e os ataques de riso da Cristina Conceição deixavam todos bem mais alegres depois de mais um dia!

Já estamos todos como peixes na água… e estamos tão confortáveis que já quase nem precisamos do equipamento, fundamental para o comum dos mortais!
O nosso caro “herói de capa e espada” – Errol Flyn – ontem resolveu que queria inovar no mundo do mergulho: mergulhar com uma só barbatana! Parece difícil?... Não para o João! Enquanto todos criávamos histórias muito plausíveis para a presença de uma barbatana solitária a boiar na piscina, como por exemplo:
- alguém na superfície queria chamar a atenção do pessoal que estava na água e por isso mandou a barbatana
ou
- vamos agora tentar fazer o “buda” enquanto equilibramos a barbatana na ponta do nariz
ou mesmo
-.... ahmmm.... não me ocorre nada mais para além das duas hipóteses acima apresentadas que como todos concordarão, fazem todo o sentido!
...mas como dizia,
enquanto todos pensávamos com os nossos reguladores, o que faz uma barbatana com flutuabilidade neutra na piscina, o nosso João prosseguia, com a mestria que já lhe é característica, com os seus exercícios!
A concentração era tanta, que quando o Alex lhe deu a barbatana, o João recusou, mantendo-se fiel à sua nova e muito característica forma de mergulhar, por alguns apelidada de “mono-barbatana”. Não é que ele não tivesse dado conta que o par que ele usava já não o era! Nada disso! Trata-se de um novo estilo! Mas a malta é chata e só depois de grande insistência é que o João foi convencido a colocar a famosa barbatana... abdicando da sua veia de criador de tendências do mundo sub-aquático!

Ainda assim, para bem da harmonia da fauna marinha, é bom que os peixinhos não se lembrem de fazer o mesmo, se não já viram....